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Amoníaco
/faculdade de farmácia da universidade do porto

ADME
1. ABSORÇÃO
Em baixas concentrações o amoníaco facilmente é inalado e posteriormente dissolvido no muco ao nível do trato respiratório superior. O amoníaco é bem absorvido pelas mucosas e a nível do trato instestinal mas não tão bem através da pele. Quando absorvido, é metabolizado no fígado, devido ao efeito da primeira passagem, sendo que pequenas quantidades alcançarão a circulação sistémica [1, 2].
A nível intestinal, a amónia forma-se graças ao metabolismo de aminoácidos realizado por bacterias urease positivas [3].
2. DISTRIBUIÇÃO [1,2]
A amónia encontra-se em todos os tecidos que apresentem um perfil metabólico, circulando na forma de iónica NH4+.
De forma a confirmar o metabolismo hepático desde composto, foi administrado oralmente cloreto de amónia a voluntários saudáveis, de ambos os sexos (9 mg/kg), levando esta administração a um aumento de cerca do dobro dos valores de amónia relativamente aos valores basais. Por comparação com indivíduos com cirrose, verificou-se que estes últimos manifestam níveis mais elevados de amónia, o que revela o seu metabolismo a nível hepático.
4. EXCREÇÃO [1,2]
Nos mamíferos a excreção pode ocorrer na forma de ureia, ou até mesmo de ião amónia, embora seja em pequenas quantidades. A excreção fecal e pulmonar é insignificante.
3. METABOLISMO [1,3,4]
O ião amónia é convertido a ureia a nível hepático, sendo esta depois eliminada por via renal. No entanto, a nível cerebral, a amónia não sofre o mesmo processo. De forma a reduzir os níveis de amónia, os astrócitos, células neuronais que garantem o suporte e nutrição dos neurónios, vão proceder à síntese da glutamina. A amónia é consumida na síntese de glutamato a partir do cetoglutarato pela ação glutamato desidrogenase. Posteriormente, o glutamato formado, na presença de amónia, irá por originar a glutamina, reação catalisada pela glutamina sintetase:

Referências
[1] INCHEM - Ammonia (20/05/2014), http://www.inchem.org/documents/ehc/ehc/ehc54.htm#SectionNumber:1.5
[2] Ammonia toxicological overview (25/05/2014) http://www.hpa.org.uk/webc/hpawebfile/hpaweb_c/1194947398510
[3] Olivier Braissant, Valérie A. McLin, Cristina Cudalbu, Ammonia toxicity to the brain, J Inherit Metab Dis (2013) 36:595–612
[4] Ammonia toxicity (20/05/2014), http://www.ucl.ac.uk/~ucbcdab/urea/amtox.htm