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Amoníaco
/faculdade de farmácia da universidade do porto


Efeitos na saúde
O amoníaco é um irritante cujo efeito principal após exposição são queimaduras na pele, olhos e trato respiratório. O amoníaco possui propriedades alcalinas que levam aos seus efeitos nefastos. O fato de possuir elevada solubilidade em água permite que ao entrar em contacto com água, nomeadamente nas mucosas onde existe elevada humidade, mas também na pele e olhos se dissolva e forme o hidróxido de amónio. Este composto formado provoca saponificação dos lípidos das membranas celulares provocando rutura celular e morte. Além disso, retira água das células e inicia uma resposta inflamatória que prejudica os tecidos circundantes [1].
As manifestações clínicas resultantes da exposição aguda ao amoníaco são geralmente imediatas e os seus efeitos tóxicos e apresentam-se através das suas propriedades corrosivas e irritantes [2,4].

Contacto com os olhos e a pele
A exposição a baixas concentrações de amoníaco no ar ou em solução causa rápida irritação da pele e dos olhos. O contacto com soluções concentradas de amoníaco, como produtos de limpeza industriais pode causar lesões corrosivas como queimaduras de pele, lesões graves nos olhos e até mesmo cegueira.

Ingestão
A ingestão de soluções com elevadas concentrações de amoníaco causa lesão corrosiva na boca, garganta e estômago. A ingestão de amoníaco não costuma resultar em intoxicação sistémica.

Inalação
O amoníaco é irritante e corrosivo. A exposição a elevadas concentrações de amoníaco causa queimaduras no nariz, garganta e tracto respiratório. Isto pode causar edema bronquiolar e alveolar ocorrendo destruição das vias aéreas, resultanto em insuficiência respiratória. A inalação de concentrações mais baixas pode causar tosse e irritação no nariz e na garganta.

Toxicidade nas crianças
A exposição das crianças ao amoníaco é muito diferente comparada com a dos adultos. Para além disso, as crianças têm uma maior superfície de pele em proporção ao seu volume corporal resultanto em uma maior exposição. A exposição a níveis reduzidos de amoníaco não parecem ter impacto na saúde das crianças. No entanto, são necessários mais estudos para esclarecer que efeito poderá ter a exposição a níveis aumentados de amoníaco.
Não existem ainda evidências científicas suficientes que demonstrem que a exposição prolongada ao amoníaco pode causar efeitos adversos na saúde humana [4].
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No que diz respeito à exposição crónica por inalação, segundo alguns estudos, a exposição a baixos níveis de amoníaco não tem efeitos respiratórios significativos. No entanto, um estudo realizado em uma fábrica de fertilizantes demonstrou que os trabalhadores expostos a níveis superiores a 18 mg m- 3 (26 ppm) apresentavam maior risco para o desenvolvimento de tosse, dispneia e asma em relação aos que estavam expostos a níveis inferiores a 18 mg m- 3.
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Não existem dados humanos no que diz respeito à ingestão crónica de amoníaco. Mas, amoníaco pode ser ingerido em alimentos e água, no entanto, este é rapidamente metabolizado a produtos de baixa toxicidade (tal como a ureia e glutamina). Assim sendo, considera-se que a exposição crónica a níveis baixos de amoníaco muito provavelmente não terá repercussões na saúde humana.
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Os dados em humanos sobre a genotoxicidade causada pelo amoníaco são limitados. Um pequeno estudo realizado em humanos controlou a exposição ao amoníaco em uma fábrica de fertilizantes e observou um aumento de aberrações cromossómicas, trocas de cromátideos irmãos e maior índice mitótico. No entanto, não há qualquer informação acerca da distribuição do grupo exposto e do grupo controlo o que acaba por limitar o estudo, não sendo possível concluir algo acerca da mutagenicidade do amoníaco. Não existem mais dados humanos que avaliem a genotoxicidade do amoníaco. Assim o amoníaco é considerado um composto que não apresenta potencial mutagénico significativo.
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É importante salientar que não existem dados que provem que a exposição ao amoníaco provoca toxicidade reprodutiva.
Não existem evidências para que o amoníaco seja considerdo mutagénico ou carcinogénico em mamíferos, embora cause lesões inflamatórias, as quais poderiam aumentar a susceptibilidade para a malignidade [3]
[1] U.S. Department of Health and Human Services- Toxicological Profile for Ammonia (25/05/2014), http://www.atsdr.cdc.gov/toxprofiles/tp.asp?id=11&tid=2
[2] Department of Health, Information for a Healthy New York (15.05.2014), https://www.health.ny.gov/environmental/emergency/chemical_terrorism/ammonia_tech.htm
[3] INCHEM - Ammonia (20/05/2014), http://www.inchem.org/documents/ehc/ehc/ehc54.htm#SectionNumber:1.5
[4] Health protection agency - Ammonia toxical overview (19/05/2014), http://www.hpa.org.uk/webc/hpawebfile/hpaweb_c/1194947398510
Imagens:
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(22.05.2014), http://peakofwellbeing.com/how-do-i-know-if-my-body-is-toxic/
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(22.05.2014), http://www.takemypaycheck.com/food-drink/toxic-waste-drinking-glasses/
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(22.05.2014), http://electrocorpairpurification.wordpress.com/2011/09/30/new-technology-exhale-to-check-if-you-are-exposed-to-toxins/
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(22.05.2014), /http://www.vitaminsestore.com/dangers-of-flintstone-vitamins/